Atualizado em: 14/11/13

     

 
 
A Bicicletada O que é?
Justificativas Atitudes
Enquetes Origem
A Bicicletada
Uma bicicletada não só por mais mobilidade no meio urbano, mas também criticando a forma como ele nos é imposto e o modo como ele é constituído/construído. Visando somente os interesses corporativos, comerciais ou estatais, sem qualquer intervenção ou questionamento da população. E, além de tudo, um meio feito principalmente para carros, onde a solução para o número absurdo de automóveis é a construção de mais vias, ruas e estradas, aumentando cada vez mais as distâncias e nos tornando dia após dia mais dependentes do transporte motorizado.
Toda última sexta-feira do mês é dia de Bicicletada!
Várias cidades no país e no mundo estarão na mesma hora celebrando as bicicletas pelas ruas das cidades.

No Rio, que tal pedalar por Botafogo em plena sexta feira na hora do rush? Trânsito todo parado, tranqüilidade total para se trafegar de bicicleta e um contato direto com a realidade do transporte urbano. Um momento para mostrar aqueles que estão parados no engarrafamento que a bicicleta pode ser uma excelente solução, simplesmente por nos ver deslizando pelas avenidas congestionadas. Vamos lá, última sexta de todos os meses!
 
Lista de Discussão da Bicicletada-Rio
Comunidade da Bicicletada Rio de Janeiro no Orkut
Fonte: http://www.bicicletada.org

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O que é a Bicicletada?
A Bicicletada é um movimento sem líderes inspirada na Massa Crítica, uma "coincidência organizada" que começou a tomar as ruas de São Francisco nos EUA no início dos anos 90, onde ciclistas se juntam para reivindicar seu espaço nas ruas. Veja a definição de Bicicletada e Massa Crítica na Wikipédia.

As bicicletadas brasileiras são uma criação coletiva de todos os participantes, portanto fiquem à vontade para criar a sua própria bicicletada e alterar o conteúdo.

Não existe um objetivo central, mas diversos objetivos sempre decididos pelos participantes. No entanto um mote em geral une os participantes. A Bicicletada serve para divulgar a bicicleta como um meio de transporte, criar condições favoráveis para o uso deste veículo e tornar mais ecológicos e sustentáveis os sistemas de transporte de pessoas, principalmente no meio urbano.

A Bicicletada, assim como a Massa Crítica, não tem líderes ou estatutos, o que leva a variações de postura e comportamento de acordo com os participantes de cada localidade ou evento.

Dentre a pluralidade de motes, está o lema "um carro a menos", usado principalmente para tentar obter um maior respeito dos veículos motorizados que trafegam nas ruas saturadas das grandes cidades. Outro slogan levantado é o "Nós somos o trânsito". A idéia é deixar claro aos motoristas que a bicicleta é apenas mais um componente da mobilidade urbana e que merece o devido respeito.

Objetivos:
1. Pedalar;
2. Divulgar, estimular, promover e criar condições favoráveis para o uso da bicicleta como meio de transporte;
3. Integrar os ciclistas da cidade e valorizar a cultura da bicicleta;
4. Conscientizar os usuários dos meios de transporte motorizados da importância da bicicleta para aliviar os congestionamentos;

Veja também:
Fazendo uma Bicicletada
Princípios
Como Participar

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Justificativas:
 
 
Sinal fechado para os ciclistas na ciclovia e para os carros na rua. Apesar da ciclista ter sido educada ao parar no sinal vermelho, a maioria acha que estão certos ao ignorar o sinal vermelho e a presença do pedestre na ciclovia, mesmo com a sinalização própria para o ciclista e das placas ao longo da ciclovia que educa o ciclista a dar preferência ao pedestre. Por não haver leis de conduta em ciclovias, realizam-se campanhas educativas, como o Pedale Legal RJ, que acabam sendo ineficientes por não serem permanentes. Daí a necessidade da implantação da Ciclo Cultura e sua definição.
 
 
As placas ao longo da ciclovia, que educam as pessoas a como se comportarem na ciclovia, são praticamente invisíveis, tanto para a visão dos ciclistas como para a dos corredores e pedestres. Quase ninguém conhece as placas e seus avisos. Apesar de haver leis no Código de Trânsito Brasileiro e punições para os ciclistas que não respeitam, algumas condutas em ciclovias são apenas regras e depende dos ciclistas respeitar para serem respeitados. Clique no link Regras Básicas e veja o que se pode ou não fazer nas ciclovias, ciclofaixas e faixas de lazer. Tirado do site da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro e que fez parte da campanha Bicicletas Amarelas/Bikes Mirins.
 
É permitido correr e patinar nas ciclovias onde sua presença não seja expressamente proibida, desde que se mantenha ao passo, na mão, alinhado à direita. Segundo o que dizem as placas e as Regras Básicas da campanha da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro. Mas quando duas pessoas correm lado a lado, a ciclovia fica obstruída e obriga o ciclista a ultrapassar pela contramão. Aumentado as chances de acontecer um acidente. Caminhar só é permitido nas ciclovias expressamente definidas como faixa compartilhada de ciclistas e pedestres. Geralmente essas ciclovias são feitas em cima das calçadas. Nas ciclovias localizadas na orla da praia não é permitido caminhar, salvo para travessia.
 
 
Carros estacionados na ciclovia exclusiva para os ciclistas ficam obstruindo o caminho e em alguns casos obrigam as pessoas a terem que se arriscar indo pela rua para seguir. Esse fato é muito comum apesar das leis: Art. 181. Estacionar o veículo: VIII - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou ciclofaixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público: Infração - grave; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
 
 
 
Art. 58. Nas vias urbanas, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.
 
 
Art. 255. Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou de forma agressiva, em desacordo com o disposto no parágrafo único do Art. 59: Infração - média; Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção da bicicleta, mediante recibo para o pagamento da multa. Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios.
 
 
Trabalhador que parou no meio da rua com a bicicleta para falar no celular, atrapalhando os carros de fazerem a curva e bem na frente do carro da guarda municipal. Talvez o guarda nem saiba que o ciclista faz parte do código de trânsito brasileiro e que em algumas condutas do ciclista, podem acarretar em multas, como descrito no Art. 255. As empresas devem estar qualificando seus funcionários para dar exemplo já que o trabalhador leva a marca da empresa na camisa. Assim como as autoridades devem fazer cumprir as leis do CTB.
 
Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores. Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa.

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Enquetes:

As enquetes da Via Pedal tem o intuito de "pesquisa", para que possamos moldar os ciclistas brasileiros e conhecermos melhor as suas necessidades. Ajude-nos a fazer esses números.

 
 
 
   
 

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Origem do Problema:
A bicicleta teve seu apogeu na Europa, nos anos que antecederam à Segunda Guerra Mundial, quando milhões de pessoas usavam a bicicleta pelo prazer e pelo transporte. Contudo, a guerra destruiu grandes cidades de vários países, que tiveram que ser reconstruída. A Alemanha, Bélgica e os paises baixos da Europa, foram reconstruídos com pistas de bicicleta para fazer parte das suas infra-estruturas de transporte.

Por outro lado, na Grã-Bretanha e na América do Norte não foi feita mesma coisa, a bicicleta saiu de moda devido ao aumento da popularidade do carro. Após anos, a moda do veículo motorizado se estendeu por todas as Américas.

Nos anos 70 os ciclistas da Califórnia começaram a explorar trilhas com bicicletas adaptadas, o que fez dar um novo impulso para a bicicleta, incentivando fabricantes a criarem um novo tipo de bicicleta, capaz de subir montanhas, posteriormente chamada de Mountain Bike. O termo mountain bike hoje também esta relacionado a uma modalidade dentro do ciclismo e é considerada um esporte olímpico.

No Brasil, a popularidade da bicicleta voltou a crescer com a importação das bicicletas Mountain Bike, se transformando num bom mercado de investimento, varias lojas especializadas foram abertas por todo o país e as ciclovias foram construídas. Em pouco tempo, a bicicleta conseguiu retomar o seu lugar na sociedade brasileira obtendo seus direitos e deveres no código de transito. Contudo esse crescimento descontrolado que causou alguns efeitos colaterais. Como alguns ciclistas irresponsáveis que andam pela calçada em alta velocidade, ou pelas ruas na contramão, e os que andam na mão, mas não respeitam o sinal de trânsito. Ao mesmo tempo, temos a falta de respeito de alguns motoristas ao ciclista. Na verdade se tenta concertar esses erros com leis.

O cicloturismo só começou a crescer a pouco mais de dez anos no Brasil. Nas grandes cidades européias, é comum ver passeios turísticos de bicicleta guiados. Por isso há uma grande demanda de estrangeiros interessados nesse produto quando chega ao Brasil, e é raro encontrar, mas no Rio de Janeiro a Via Pedal presta esse serviço. Porem fica uma carência não só para os estrangeiros, mas para os brasileiros que desejam viajar de bicicleta pelo Brasil. Quando se procura informações sobre o melhor caminho a seguir, o ciclista só encontra guias direcionados para veículos motorizados.

Conseqüentemente, quando não existe informações específicas para ciclistas, o mesmo acaba escolhendo sua própria rota, muitas vezes pelas estradas da BR’s, tendo que disputar espaço com caminhões e ônibus interestaduais. O esporte fica mais perigoso e acaba sendo visto como “coisa de maluco”.

O Turismo de Aventura ou o Esporte de Aventura é conhecido por interagir com a natureza e desafiá-la consciente dos ricos e se precavendo dos perigos, como tem que ser. O acidente rodoviário, é um dos motivos que mais mata no Brasil. Por outro lado, todas as estatísticas de acidentes no Turismo de Aventura, colocam o cicloturismo em último, sendo o mais seguro.

Será que é o mais seguro mesmo? Ou será que é o menos praticado? Mas como incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte e lazer, evitando que aconteça nas estradas o que acontece hoje em áreas urbanas?

 
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