Atualizado em: 14/11/13

 

   

 
 

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* Evolução
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Etimologia
  • fr. bicyclette (1880) palavra formada de bi- 'dois' + cycle 'roda' + suf.dim. -ette; esses el.comp. encontram-se na f.aport.; ver bi- e cicl(o)-; f.hist. 1897 bicyicleta, 1899 biciclêta.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bicicleta
Do Celerífero à Bicicleta
  • O primeiro relato sobre bicicletas ou algo similar é datado dentre os séculos XV e XVI, sob o esboço de um velocípede projetado pelo cientista e inventor Leonardo da Vinci (1452 - 1519). Este projeto era audacioso para sua época, constando de manivelas, pedais e ainda, engrenagem com transmissão por corrente, algo que só foi usado mais de três séculos depois.
  • No início de 1790, o Conde Sivrac da França idealiza o celerífero, depois chamado de celífero, que era um veículo muito primitivo de duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em formato de cavalo e acionado por impulso alternado dos pés sobre o chão, ou seja, na forma de solavancos.
  • Por volta de 1816 o barão alemão Karl Friedrick Christian Ludwing Van Sauerbroun Drais adaptou uma direção ao celerífero que passou a ser denominada de guidão. Junto com o primeiro guidão apareceu a draisiana, umas das primeiras bicicletas.

     

  • Em abril de 1818, o próprio Barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaum - Dijon, na França. Esse invento é mais parecido com a atual bicicleta, porém de forma dinâmica bem diferente e de material mais pesado, pois era feita com uma liga de antimônio, metal bem pesado.
  • Em 1820, o escocês Kirkpatrick Macmillan adapta ao eixo traseiro duas bielas ligadas por uma barra de ferro. Isto provocou o avanço da roda traseira, dando-lhe maior estabilidade e possibilidade de manuseio e manejo rápido.
  • Em 1839 um ferreiro escocês, Kirkpatrick Macmillan, construiu uma máquina cuja a roda traseira era puxada por pedais.
     
     
  • No ano de 1855 o francês Ernest Michaux inventa o pedal, que foi instalado num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira. Os pedais eram ligados à roda dianteira, e o invento ficou conhecido como velocípede.

  • Em 1861, um construtor de coches, o parisiense Pierre Michaux, prendeu um eixo e pedais à roda da frente, nasceu o velocípede de roda alta.
  • A prefeitura de Paris criou, em 1862, caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias.
  • No mesmo ano de 1862, Ernest Michaux consegue fabricar 142 unidades em doze meses, sendo considerado o primeiro fabricante oficial de bicicletas ou biciclos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bicicleta
Fotos: http://www.webventure.com.br
 
Evolução
  • Em 1877 Rousseau apresenta um dispositivo que, por meio de duas correntes, multiplicava o giro da roda dianteira, dando maior velocidade e flexibilidade à bicicleta.
  • Como medida de aperfeiçoamento e evolução, em 1880 Vicent constrói a primeira bicicleta com transmissão aplicada ao cubo da roda traseira e, no mesmo ano, na Inglaterra, Thomas Humber inventa o quadro de quatro tubos. Com esses dispositivos o conjunto obtém maior estabilidade, principalmente nas descidas e curvas.
O Início das Corridas
 
  • Em 1868 são realizadas as primeiras provas de biciclos nas categorias masculina e feminina na Europa.
  • A primeira corrida entre cidades foi entre Paris e Rouen, em 1869, extensão de 123 km. Paris-Rouen ainda acontece todos os anos.
  • Resultante da idéia de Michaux, em 1875 nasce a primeira fábrica de bicicletas do mundo, a Companhia Michaux, esta começou a fabricar bicicletas em série.
  • No ano de 1880, é criado o Veloce Club de Firenze na Itália, a primeira corrida de bicicletas.
     
A Primeira Volta ao Mundo
  • O inglês Thomas Stevens, partiu de São Francisco em 1884, com a idéia de pedalar "só" pelo continente americano, cruzando os Estados Unidos até Boston. Ao chegar à costa leste, porém, resolveu esticar "um pouco" a aventura e, partindo de Nova York, pegou um navio para Liverpool, na Inglaterra. De lá, iniciou a primeira volta ao mundo, atravessando a Europa e a Ásia até chegar ao Japão, de onde pegou outro navio que o levou de volta a São Francisco. A viagem durou quase três anos, entre 1884 e 1886. Além da bike, alguns trechos de navio, trem e até a pé. Durante a aventura, Stevens escreveu para revistas contando detalhes da viagem. Os relatos foram reunidos no livro Ao Redor do Mundo em uma Bicicleta.
Fotos e Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bicicleta e http://www.webventure.com.br
 
Origem das Modalidades
 
Unidos pela bike nasceu, o que imediatamente foi chamado: Ciclismo: "A máquina, que unida à maravilhosa natureza do homem ganha tempo e espaço". Foi a Inglaterra, o primeiro país que promoveu uma regulamentação ciclística, criando o "Bicicle Union". Na Itália, a legislação sobre o ciclismo surgiu 5 anos mais tarde, com a criação da União Velocipedista Italiana.
 

Em 1882 na Europa foi constituída a Internacional Cyclist Association e teve sua sede em Londres, agrupando as Federações Nacionais, dos Estados Unidos, Bélgica, França, Canadá, Alemanha, Holanda, Inglaterra e Itália. Um dos primeiros atos da ICA, foi a criação dos primeiros campeonatos do Mundo, substituindo as provas até então promovidas por entidades particulares.

Porém, somente em 1886, graças a alguns ingleses, foram organizados os primeiros campeonatos mundiais, com boa consistência e organização mais séria, na cidade de Leicester. Em 1893 devido a uma polêmica com os órgãos italianos, se fez nascer a atual UCI, União Ciclística Internacional. A bicicleta serve como meio de transporte desde século XVIII, mas foi em 1895, com a fundação da União Ciclística Internacional (UCI), que o ciclismo se organizou como esporte. A partir de 1898, com sucessivas modificações técnicas e um processo variado de aperfeiçoamento em relação aos materiais empregados e aos vários tipos relacionados esta evoluiu para a atual bicicleta.
  • Em 1898, a bicicleta chega ao Brasil vinda da Europa.
  • Em 1903, o diretor do jornal L´Auto organizou uma volta na França. Tinha nascido, então, o Tour de France com 2428 km. Esses são os primeiros registros onde se relata a presença de cicloturismo ou turismo esportivo.
  • Nos anos 70 os ciclistas da Califórnia começaram a explorar trilhas com bicicletas adaptadas, levando a um novo esporte, o ciclismo de montanha, hoje um esporte olímpico chamado de Mountain Bike.
 
História do Mountain Bike

Como tudo começou?

O Mountain Bike surgiu no final dos anos 70, quando um grupo de jovens ciclistas começou a freqüentar as trilhas das montanhas da Califórnia (EUA). Eram basicamente bikers de estrada, que começaram a buscar um novo estilo no ciclismo, uma alternativa às "magrelas" do asfalto. As trilhas e estradas de terra, mesmo longe de serem encaradas por bikes speed, acabaram por conquistar estes jovens ávidos por novas emoções.

Para Tom Ritchey, uma lenda no esporte, o responsável pela escolha da "terra" pelo "asfalto" foi Jobst Brandt, sendo o inspirador dele e de mais outros, como Gary Fisher. Muitas histórias contam que já houve experiências anteriores (nas décadas de 40 e 50) de utilizar a bicicleta em trilhas, mas não tiveram a expressão e a explosão que ocorreu no final dos anos 70.

 

Como fizeram?

Para poderem encarar as trilhas e despencar morro abaixo, e como não existiam quadros apropriados, passaram a utilizar quadros de bikes cruisers (muitos da marca Schwinn). Então, bastou acrescentar alguns componentes (câmbio, pneus maiores e freios mais eficientes), para iniciarem no novo esporte que começava a surgir. Cria-se assim, as formas básicas das mountain bikes.

E a primeira competição?
Com o tempo, os grupos de praticantes do mountain bike foram aumentando em número e tamanho. E aos poucos, provas foram sendo organizadas, e uma das primeiras competições do mountain bike (de que se tem registro) foi o Repack Downhill, um tipo de downhill realizado aos finais de semana em Mount Tamalpais (ou Mt. Tam), na Califórnia.

 

Famosa, passou a ser considerada a mola propulsora do esporte, reunindo competidores que buscavam novos limites, desafiando as precárias bikes e a técnica da época. Dali saíram os futuros atletas que marcaram o mountain bike, como Ned Overend.

Quem São Os "Pais" do Mountain Bike?

Tom Ritchey e Gary Fisher foram, além dos primeiros a praticar, os que deram os primeiros passos para a comercialização do Mountain Bike. Tom Ritchey foi talvez quem mais contribuiu para o desenvolvimento de novos quadros e materiais para o esporte. Além de correr, construía e desenvolvia quadros e componentes artesanalmente (sendo ele o responsável pelo atual design dos quadros, tipo diamante, proveniente das bikes speed), ao lado de Gary Fischer que adaptou e desenvolveu vários componentes, como o câmbio. Ambos têm hoje suas respectivas empresas, a Ritchey e a Fischer Bikes.

Como o Mountain Bike se deslanchou?

Na união das potencialidades de cada um, mais a de Charles Kelly (que comercializava as bikes e hoje é um dos principais historiadores do esporte), criaram a Mountain Bike, primeira empresa a produzir, mesmo em escala reduzida, bicicletas destinadas diretamente para o novo esporte.
 
Mas o esporte tomou o mercado quando Mike Syniard, fundador e presidente da Specialized, apostou no novo esporte e na sua potencialidade. Comprou alguns quadros fabricados por Ritchey e enviou-os para o Japão, para serem copiadas e produzidas em série. Cria-se então a StumpJumper, a primeira mountain bike de sucesso comercial e que mais tarde se tornaria um mito. A união de Ritchey com Syniard acabou por lançar o esporte ao mundo definitivamente.
 

E a indústria do mountain bike?
No setor industrial, muitas empresas surgiram e desapareceram, mas certamente algumas deixaram a sua contribuição na elaboração de novos projetos. A capacidade de expansão e assimilação do setor determinaram um novo ritmo no ciclismo.

A cada ano, inovações são anunciadas, levando as outras empresas a aperfeiçoarem cada vez mais os seus produtos. Isto nos leva a um alto nível de qualidade, favorecendo tanto o consumidor, como os atletas que dependem de um bom desempenho de seu equipamento. Suspensões, freios hidráulicos, novos materiais como o titânio, são alguns dos exemplos do que este setor é capaz de produzir, revelando a força e a potencialidade do mountain bike no âmbito industrial.
 

E hoje?

Como esporte, o mountain bike cada vez mais acumulou adeptos, sendo hoje encontrada em quase todas as regiões do mundo. Nunca um esporte se espalhou tão rápido. Isto talvez se deva ao fato de aproximar as pessoas cada vez mais da natureza, do prazer e da adrenalina propiciada ao praticante, e de contribuir no condicionamento físico.

Várias competições são realizadas pelo mundo, elevando o nível técnico e despontando vários "pilotos", e que hoje formam a elite competitiva do esporte. E o mountain bike passou, a partir de 1996, a ser um esporte olímpico, estreando nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Isto evidencia a importância em que o esporte se encontra atualmente e quem sabe se eleve cada vez mais no futuro.

Depois dessas transformações, notamos a total consolidação do esporte e da indústria no mundo ciclístico, tendo um forte apoio, tanto das entidades públicas como privadas, e tendo um público que prestigia e fortalece cada vez mais o esporte.
 

A evolução no Brasil.

Em meados da década de 80, o mountain bike já despontava como um novo esporte no Brasil, sendo que alguns campeonatos começaram a surgir baseados nos campeonatos norte-americanos. Ainda era ofuscado pelo BMX, tanto que os primeiros pilotos de mountain bike vinham das bikes de aro 20.

Mas o mountain bike começou a ganhar impulso a partir do momento em que as empresas do setor de bicicletas do país perceberam o grande potencial do esporte, em um mercado que era dominado pelas cruisers e cross. Desde então, o mountain bike começou a aparecer no cenário ciclístico nacional.

Com a abertura do mercado brasileiro aos produtos estrangeiros no início dos anos 90, a concorrência internacional fez com que muitas empresas nacionais passassem a investir pesado em novas tecnologias e processos industriais, sendo o alumínio o material mais explorado, tanto para a confecção de quadros, bem como a de peças e acessórios. Outras empresas, mesmo aquelas não ligadas ao setor, passaram a investir cada vez mais em eventos ligados ao ciclismo.

É um esporte que já movimenta um mercado relativamente grande, com uma indústria de alta qualidade e uma gama variada de produtos. E muitos acontecimentos do setor são tratados com bastante relevância nos meios de comunicação, demonstrando ser uma indústria em potencial, além de serem realizadas feiras e congressos em torno do esporte.

Hoje, muitas competições acontecem pelo país, com a divulgação do esporte, e com muitas equipes profissionais, demonstrando o bom nível técnico dos competidores. Mesmo que a técnica de nossos atletas não atinja os níveis dos atletas de países onde o esporte está mais amadurecido, já despontamos em vários campeonatos no exterior com bons resultados, e tivemos alguns representantes nos Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996.

E fora os contratempos em relação às federações ciclísticas do país, que pecam pela falta de apoio aos atletas e pela desorganização quanto à realização de provas e campeonatos, o mountain bike segue o seu caminho com o apoio e incentivo daqueles que amam o esporte.

O mountain bike contribui para a evolução do esporte ciclístico nacional e também à sociedade, sendo que a bicicleta é um meio de transporte econômico e não poluente, preservando o meio ambiente, melhorando o condicionamento físico das pessoas, e uma alternativa à solução do caos provocado pelo trânsito das grandes cidades.

O que é o Mountain Bike?
O mountain bike é uma das modalidades do ciclismo, onde o objetivo é transpor diversas irregularidades na pista e outros obstáculos. O cross-country é a prova mais tradicional do mountain bike e o modelo utilizado nas Olimpíadas e Jogos Pan-americanos. Também pode levar o nome de Cross-country Olímpico (XCO).

As provas são disputadas em terrenos não asfaltados com subidas, descidas, trilhas em single-track (onde passa apenas uma bike), pedras, galhos, etc. Se chover, a lama toma conta das pistas. Geralmente as provas são disputadas em estradas de terra, trilhas de fazendas, trilhas em montanhas e dentro de parques. As provas são contra o relógio e vence o atleta que for mais rápido na disputa. A largada acontece simultaneamente com todos os atletas.

Outra característica das provas de mountain bike é a auto-suficiência do atleta, que tem que conhecer seu equipamento para fazer pequenos reparos durante as provas, inclusive troca de pneus.
Mountain bike nos Jogos Pan-americanos

A prova disputada nos Jogos Pan-americanos será o Cross-country Olímpico (XCO). O circuito tem cerca de oito quilômetros e os atletas darão cerca de seis voltas. Segundo normas internacionais, a prova masculina tem que durar, no mínimo, 2h e, no máximo 2h15. Para o feminino esse tempo cai um pouco, e varia de 1h45 à 2h.

As competições de mountain bike acontecem em um único dia. Não há eliminatórias e os atletas disputam uma única bateria, onde vence aquele que for mais rápido. Geralmente, as provas do masculino e do feminino acontecem separadamente, mas no mesmo circuito.

Brasil no Mountain bike do Pan

O mountain bike é um esporte novo nos Jogos Pan-americanos e só começou a figurar em 1999, nos Jogos de Winnipeg, Canadá. O Brasil esteve presente nas duas edições (Winnipeg e Santo Domingo-2003) e tem apenas uma medalha.

Na estréia, em 1999, dois atletas representaram o país: Marcio Ravelli, que terminou na 4ª colocação, e Adriana Nascimento, que foi a 7ª colocada.

A primeira medalha brasileira veio em Santo Domingo-2003, com Edivando de Souza Cruz, que ficou com a prata. A outra representante do Brasil foi Jaqueline Mourão, que terminou a prova na 8ª colocação.

Por: Fábio Satoshi
Fotos e Fonte: http://www.webventure.com.br

 
 
Modalidades do Mountain Bike

São seis as modalidades de competição no mountain bike, mas as mais praticadas, tanto aqui como no exterior, são o cross-country, o downhill e o dual slalom. Veja as descrições abaixo:

Cross Country - É a prova mais tradicional do mountain bike. O percurso varia de 6 a 20 km, alternando trechos técnicos, trilhas fechadas, subidas e descidas. Normalmente as corridas são disputadas em grupo, divididas em várias categorias, de acordo com a idade e a técnica de cada ciclista. Existem provas de maior percurso, como o Iron Biker, com 120 km de extensão, ou de maior duração, como o MTB 12 Horas.

Downhill - "Descida de morro" em inglês. É a prova mais rápida e emocionante. O percurso é todo em declive, com trechos pedregosos, cheia de curvas fechadas e obstáculos naturais. A distância varia de 1,5 km a 3,5 km de comprimento. É testado o domínio do competidor sobre a bicicleta e sua técnica para descer ladeira abaixo. Aquele que tiver o melhor tempo dentre as duas tentativas é o vencedor. Este tipo de competição custa caro, por isso enfrenta dificuldade para ser organizado aqui no Brasil.

Dual Slalom - O percurso é semelhante ao do downhill. Mas aqui são dois competidores descendo lado a lado, em pistas paralelas. O evento é organizado por chaves de corridas eliminatórias. O vencedor é aquele que vencer na chave final.

Dual - É uma série de corridas eliminatórias e a única diferença em relação ao Dual Slalom é que os competidores descem cabeça-a-cabeça em uma mesma pista.

Uphill - "Subida de morro" em inglês. Inverso ao downhill, os competidores precisam subir um percurso com pelo menos 80% de subida. A competição pode ser em grupo ou com tomada individual de tempo.

Trip Trail - Mais conhecido por aqui como "inter city", é uma prova feita em um percurso longo, que varia de 20 a 40 km, alternando trechos de estrada, trilhas e um pouco de asfalto. Normalmente ela se inicia em uma cidade e termina em outra. Estão ganhando popularidade devido ao seu caráter festivo e de fácil acesso a todos, como em uma maratona.

Além disso, o mountain bike traz várias maneiras de ser utilizado para o nosso lazer. Veja alguma delas:

Freeride - Praticado normalmente por bikers de downhill, BMX e biketrial, é uma forma de aproveitar (e abusar) ao máximo as características da bicicleta, normalmente bikes full-suspension. Os adeptos encaram barrancos, rampas, trilhas bem difíceis ou outros obstáculos que são a diversão destes ciclistas alucinados.

Cicloturismo - Utiliza a bike para passeios e longas viagens, de forma a conhecer novas localidades, paisagens deslumbrantes e pessoas dos mais variados costumes. Os adeptos chegam a viajar pelo mundo, divulgando o uso da bicicleta como meio de transporte alternativo. É necessário um bom número de equipamentos e muita sede de aventura. Para mais informações, consulte: NORBA - http://www.usacycling.org
 

Por: Fábio Satoshi
Fotos e Fonte: http://www.webventure.com.br
 
História do Cicloturismo
 
O cicloturismo é uma forma de turismo que consiste em viajar utilizando como meio de transporte uma bicicleta. É uma maneira muito saudável, econômica e ecológica de se fazer turismo.

A bicicleta causa uma ligação quase que mágica com as pessoas, pois a recepção dada a um cicloturista é mais calorosa do que se o viajante chegasse em outro meio de transporte. Outro fator importante no cicloturismo é o conhecimento que se adquire de outras culturas e costumes das cidades visitadas.

Para praticar esta modalidade é necessário algumas precauções para não sofrer contratempos na estrada.

O tipo de bicicleta utilizada para uma viagem, deve ser além de confortável, forte e em bom estado, deve permitir que se percorra qualquer tipo de piso, ou seja,asfalto e terra. A bicicleta necessita de revisões periódicas, no mínimo uma vez por mês, devendo o cicloturista ter noções básicas de como montá-la e desmontá-la, aprender a trocar ou consertar a corrente, regular freios e troca marchas.

O costume e a cultura de pedalar, no Brasil sempre esteve ligado às pessoas que não possuem automóvel, uma classe mais humilde.

Em alguns países, como a Holanda, são oferecidas ótimas condições para o desenvolvimento deste esporte ou atividade física. Além de ciclovias, transporte com ônibus adaptados, estacionamentos próprios para bicicletas, entre outros.
 
Fonte: Wikipedia
História do Bicicross

Tudo começou nos Estados Unidos, no início dos anos 70. As crianças imitavam os seus ídolos do motocross com suas bikes. Elas começaram construindo pistas de moto e bicicleta e realizando corridas informais.

O BMX (sigla utilizada para o bicicross) cresceu e se "enraizou" entre Nova Iorque e Califórnia. O marco principal veio com a estréia do filme "On Any Sunday" (sem titulo em português) de 1971. Muitos dos pais dos pilotos iniciantes de BMX reconheceram o aspecto positivo do esporte e começaram a se organizar para divulgar e promovê-lo. Esse esforço resultou na criação da primeira entidade organizadora do esporte no mundo, a NBL (National Bicycle League), fundada em 1974.

Chegando ao Brasil

No dia 3 de julho de 1978, Orlando Camacho foi convidado pela Monark (fabricante de bicicletas) para chefiar a primeira equipe de bicicross Racing da América do Sul. Com grande experiência em competições de ciclismo e vários títulos conquistados, Camacho convidou garotos do bairro da Mooca, em São Paulo, para participarem da equipe.

Na mesma época, a mesma empresa criou uma bicicleta especialmente desenhada para a prática do esporte, que ganhou o nome de BMX. Originalmente ela vinha de fábrica com "tanque", pára-lamas e um banco igual ao de uma moto de motocross. Durante sete meses o bicicross foi divulgado no estado de São Paulo em exibições feitas com rampas de madeira, em escolas e praças.

A primeira delas foi no Guarujá, no litoral paulista, em agosto de 1978. Mais tarde, em 1979 foi construída uma pista na Marginal Pinheiros, em São Paulo, próximo à Ponte da Avenida Cidade Jardim. O local contava com obstáculos, curvas e um poço de lama e os pilotos utilizavam bicicletas e equipamentos fornecidos pela Monark, que era a proprietária do local.

Estava criada então a primeira pista para a prática de BMX Racing da América do Sul, junto com a primeira equipe, que contava com os pilotos Formiga, Meio Kilo, Oklinhos (hoje presidente da Federação Paulista de bicicross), Niltão, Pedrão e Erwin, entre outros. A partir daí, outras empresas passaram a interessar-se pelo esporte e montaram suas equipes.

Novos modelos de bicicletas foram lançados e mais pistas foram construídas por todo o país. Hoje, há mais de mil pilotos federados. Orlando Camacho também foi o responsável pela introdução no Brasil do Freestyle, outra modalidade BMX. Naquele tempo as exibições eram feitas na pista, com os pilotos se equilibrando em cima das bicicletas, em manobras radicais para a época.
 
 
 
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