Etimologia
-
fr. bicyclette (1880)
palavra formada de bi- 'dois' + cycle 'roda' + suf.dim. -ette; esses el.comp.
encontram-se na f.aport.; ver bi- e cicl(o)-; f.hist.
1897 bicyicleta, 1899
biciclêta.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bicicleta
|
|
Do Celerífero à Bicicleta
-
O primeiro
relato sobre bicicletas ou algo similar é datado dentre os séculos
XV e XVI,
sob o esboço de um velocípede projetado pelo cientista e inventor Leonardo da
Vinci (1452 - 1519).
Este projeto era audacioso para sua época, constando de manivelas, pedais e
ainda, engrenagem com transmissão por corrente, algo que só foi usado mais de
três séculos depois.
-
No início de
1790, o Conde Sivrac da França idealiza o celerífero,
depois chamado de celífero, que era um veículo muito primitivo de
duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em formato de cavalo e acionado por
impulso alternado dos pés sobre o chão, ou seja, na forma de solavancos.
-
Por volta
de 1816 o barão alemão
Karl Friedrick Christian Ludwing Van Sauerbroun Drais adaptou uma direção ao
celerífero que passou a ser denominada de guidão. Junto com o primeiro guidão
apareceu a draisiana, umas das primeiras bicicletas.
-
Em abril de
1818, o próprio Barão Drais apresenta seu invento
no parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaum -
Dijon, na França. Esse invento é mais parecido com a atual bicicleta, porém de
forma dinâmica bem diferente e de material mais pesado, pois era feita com uma
liga de antimônio, metal bem pesado.
-
Em
1820, o escocês Kirkpatrick Macmillan adapta
ao eixo traseiro duas bielas ligadas por uma barra de ferro. Isto provocou o avanço da roda traseira,
dando-lhe maior estabilidade e
possibilidade de manuseio e manejo rápido.
-
Em 1839
um ferreiro escocês, Kirkpatrick Macmillan, construiu uma máquina cuja a roda
traseira era puxada por pedais.
-
No ano de
1855 o francês Ernest
Michaux inventa o pedal, que foi instalado num veículo de duas rodas traseiras e
uma dianteira. Os pedais eram
ligados à roda
dianteira, e o invento ficou conhecido como velocípede.
-
Em 1861,
um construtor de coches, o parisiense Pierre Michaux,
prendeu um eixo e
pedais à roda da frente, nasceu o velocípede de roda alta.
-
A
prefeitura de Paris criou, em 1862,
caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as
charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias.
-
No mesmo ano de
1862, Ernest Michaux consegue fabricar 142 unidades
em doze meses, sendo
considerado o primeiro fabricante oficial de bicicletas ou biciclos.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bicicleta
Fotos:
http://www.webventure.com.br
|
|
Evolução
-
Em 1877
Rousseau apresenta um dispositivo que, por meio de duas correntes,
multiplicava o giro da roda dianteira, dando maior velocidade e
flexibilidade à bicicleta.
-
Como medida de aperfeiçoamento e
evolução, em 1880 Vicent constrói a
primeira bicicleta com transmissão aplicada ao cubo da roda traseira
e, no mesmo ano, na Inglaterra, Thomas Humber inventa o quadro de
quatro tubos. Com esses dispositivos o conjunto obtém maior
estabilidade, principalmente nas descidas e curvas.
|
|
O Início das
Corridas
-
Em
1868 são realizadas as
primeiras provas de biciclos nas categorias masculina e feminina na Europa.
-
A primeira corrida entre cidades
foi entre Paris e Rouen, em 1869, extensão de 123
km. Paris-Rouen ainda acontece todos os anos.
-
Resultante da idéia de Michaux,
em 1875 nasce a
primeira fábrica de bicicletas do mundo, a Companhia Michaux, esta começou a
fabricar bicicletas em série.
-
No ano de
1880, é criado o Veloce Club de Firenze na Itália, a primeira corrida de
bicicletas.
|
|
A Primeira Volta
ao Mundo
-
O inglês
Thomas Stevens, partiu de São Francisco em 1884, com a idéia de pedalar "só" pelo continente americano, cruzando os Estados
Unidos até Boston. Ao chegar à costa leste, porém, resolveu esticar "um pouco" a
aventura e, partindo de Nova York, pegou um navio para Liverpool, na Inglaterra.
De lá, iniciou a primeira volta ao mundo, atravessando a Europa e a Ásia até chegar ao
Japão, de onde pegou outro navio que o levou de volta a São Francisco. A viagem
durou quase três anos, entre 1884 e 1886.
Além da bike, alguns trechos de navio, trem e até a pé. Durante a aventura,
Stevens escreveu para revistas contando detalhes da viagem. Os relatos foram
reunidos no livro Ao Redor do Mundo em uma Bicicleta.
Fotos e Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bicicleta
e http://www.webventure.com.br
|
|
Origem das
Modalidades
Unidos pela bike nasceu, o que
imediatamente foi chamado: Ciclismo: "A máquina, que unida à maravilhosa
natureza do homem ganha tempo e espaço". Foi a Inglaterra, o primeiro país que
promoveu uma regulamentação ciclística, criando o "Bicicle Union". Na Itália,
a legislação sobre o ciclismo surgiu 5 anos mais
tarde, com a criação da União Velocipedista Italiana.
Em 1882 na Europa foi constituída a Internacional
Cyclist Association e teve sua sede em Londres, agrupando as Federações
Nacionais, dos Estados Unidos, Bélgica, França, Canadá, Alemanha, Holanda,
Inglaterra e Itália. Um dos primeiros atos da ICA, foi a criação dos primeiros
campeonatos do Mundo, substituindo as provas até então promovidas por
entidades particulares.
Porém, somente em 1886, graças a alguns ingleses,
foram organizados os primeiros campeonatos mundiais, com boa consistência e
organização mais séria, na cidade de Leicester. Em 1893
devido a uma polêmica com os órgãos italianos, se fez nascer a atual
UCI, União Ciclística Internacional. A bicicleta serve como meio de transporte
desde século XVIII, mas foi em
1895, com a fundação da União Ciclística
Internacional (UCI), que o ciclismo se organizou como esporte. A partir de 1898, com sucessivas
modificações técnicas e um processo variado de aperfeiçoamento em relação aos
materiais empregados e aos vários tipos relacionados esta evoluiu para a atual
bicicleta.
-
Em
1898, a bicicleta chega ao
Brasil vinda da Europa.
-
Em 1903, o diretor do jornal L´Auto
organizou uma volta na França. Tinha nascido, então, o Tour de France com 2428
km. Esses são os primeiros registros onde se relata a presença de cicloturismo
ou turismo esportivo.
-
Nos anos 70
os ciclistas da Califórnia começaram a explorar
trilhas com bicicletas adaptadas, levando a um novo esporte, o ciclismo de
montanha, hoje um esporte olímpico chamado de Mountain Bike.
|
|
História do
Mountain Bike
Como tudo começou?
O Mountain Bike surgiu no final dos anos 70,
quando um grupo de jovens ciclistas começou a freqüentar as trilhas das
montanhas da Califórnia (EUA). Eram basicamente bikers de estrada, que começaram
a buscar um novo estilo no ciclismo, uma alternativa às "magrelas" do asfalto.
As trilhas e estradas de terra, mesmo longe de serem encaradas por bikes speed,
acabaram por conquistar estes jovens ávidos por novas emoções.
Para Tom Ritchey, uma lenda no esporte, o responsável pela
escolha da "terra" pelo "asfalto" foi Jobst Brandt, sendo o inspirador dele e de
mais outros, como Gary Fisher. Muitas histórias contam que já houve experiências
anteriores (nas décadas de 40 e 50) de utilizar a
bicicleta em trilhas, mas não tiveram a expressão e a explosão que ocorreu no
final dos anos 70.
Como fizeram?
Para poderem encarar as trilhas e despencar morro abaixo, e como
não existiam quadros apropriados, passaram a utilizar quadros de bikes cruisers
(muitos da marca Schwinn). Então, bastou acrescentar alguns componentes (câmbio,
pneus maiores e freios mais eficientes), para iniciarem no novo esporte que
começava a surgir. Cria-se assim, as formas básicas das mountain bikes.
E a primeira competição?
Com o tempo, os grupos de praticantes do mountain bike foram
aumentando em número e tamanho. E aos poucos, provas foram sendo organizadas,
e uma das primeiras competições do mountain bike (de que se tem registro) foi
o Repack Downhill, um tipo de downhill realizado aos finais de semana em Mount
Tamalpais (ou Mt. Tam), na Califórnia.
Famosa, passou a ser considerada a mola propulsora do esporte,
reunindo competidores que buscavam novos limites, desafiando as precárias bikes
e a técnica da época. Dali saíram os futuros atletas que marcaram o mountain
bike, como Ned Overend.
Quem São Os "Pais" do Mountain Bike?
Tom Ritchey e Gary Fisher foram, além dos primeiros a praticar,
os que deram os primeiros passos para a comercialização do Mountain Bike. Tom
Ritchey foi talvez quem mais contribuiu para o desenvolvimento de novos quadros
e materiais para o esporte. Além de correr, construía e desenvolvia quadros e
componentes artesanalmente (sendo ele o responsável pelo atual design dos
quadros, tipo diamante, proveniente das bikes speed), ao lado de Gary Fischer
que adaptou e desenvolveu vários componentes, como o câmbio. Ambos têm hoje suas
respectivas empresas, a Ritchey e a Fischer Bikes.
Como o Mountain Bike se deslanchou?
Na união das potencialidades de cada um, mais a de Charles Kelly
(que comercializava as bikes e hoje é um dos principais historiadores do
esporte), criaram a Mountain Bike, primeira empresa a produzir, mesmo em escala
reduzida, bicicletas destinadas diretamente para o novo esporte.
Mas o esporte tomou o mercado quando Mike Syniard, fundador e
presidente da Specialized, apostou no novo esporte e na sua potencialidade.
Comprou alguns quadros fabricados por Ritchey e enviou-os para o Japão, para
serem copiadas e produzidas em série. Cria-se então a StumpJumper, a primeira
mountain bike de sucesso comercial e que mais tarde se tornaria um mito. A união
de Ritchey com Syniard acabou por lançar o esporte ao mundo definitivamente.
E a indústria do mountain bike?
No setor industrial, muitas empresas surgiram e desapareceram,
mas certamente algumas deixaram a sua contribuição na elaboração de novos
projetos. A capacidade de expansão e assimilação do setor determinaram um novo
ritmo no ciclismo.
A cada ano, inovações são anunciadas, levando as outras empresas a aperfeiçoarem
cada vez mais os seus produtos. Isto nos leva a um alto nível de qualidade,
favorecendo tanto o consumidor, como os atletas que dependem de um bom
desempenho de seu equipamento. Suspensões, freios hidráulicos, novos materiais
como o titânio, são alguns dos exemplos do que este setor é capaz de produzir,
revelando a força e a potencialidade do mountain bike no âmbito industrial.
E hoje?
Como esporte, o mountain bike cada vez mais acumulou adeptos,
sendo hoje encontrada em quase todas as regiões do mundo. Nunca um esporte se
espalhou tão rápido. Isto talvez se deva ao fato de aproximar as pessoas cada
vez mais da natureza, do prazer e da adrenalina propiciada ao praticante, e de
contribuir no condicionamento físico.
Várias competições são realizadas pelo mundo, elevando o nível
técnico e despontando vários "pilotos", e que hoje formam a elite competitiva do
esporte. E o mountain bike passou, a partir de 1996,
a ser um esporte olímpico, estreando nos Jogos Olímpicos de Atlanta. Isto
evidencia a importância em que o esporte se encontra atualmente e quem sabe se
eleve cada vez mais no futuro.
Depois dessas transformações, notamos a total consolidação do esporte e da
indústria no mundo ciclístico, tendo um forte apoio, tanto das entidades
públicas como privadas, e tendo um público que prestigia e fortalece cada vez
mais o esporte.
A evolução no Brasil.
Em meados da década de 80, o
mountain bike já despontava como um novo esporte no Brasil, sendo que alguns
campeonatos começaram a surgir baseados nos campeonatos norte-americanos. Ainda
era ofuscado pelo BMX, tanto que os primeiros pilotos de mountain bike vinham
das bikes de aro 20.
Mas o mountain bike começou a ganhar impulso a partir do momento em que as
empresas do setor de bicicletas do país perceberam o grande potencial do
esporte, em um mercado que era dominado pelas cruisers e cross. Desde então, o
mountain bike começou a aparecer no cenário ciclístico nacional.
Com a abertura do mercado brasileiro aos produtos estrangeiros no início dos
anos 90, a concorrência internacional fez com que
muitas empresas nacionais passassem a investir pesado em novas tecnologias e
processos industriais, sendo o alumínio o material mais explorado, tanto para a
confecção de quadros, bem como a de peças e acessórios. Outras empresas, mesmo
aquelas não ligadas ao setor, passaram a investir cada vez mais em eventos
ligados ao ciclismo.
É um esporte que já movimenta um mercado relativamente grande,
com uma indústria de alta qualidade e uma gama variada de produtos. E muitos
acontecimentos do setor são tratados com bastante relevância nos meios de
comunicação, demonstrando ser uma indústria em potencial, além de serem
realizadas feiras e congressos em torno do esporte.
Hoje, muitas competições acontecem pelo país, com a divulgação do esporte, e com
muitas equipes profissionais, demonstrando o bom nível técnico dos competidores.
Mesmo que a técnica de nossos atletas não atinja os níveis dos atletas de países
onde o esporte está mais amadurecido, já despontamos em vários campeonatos no
exterior com bons resultados, e tivemos alguns representantes nos Jogos
Olímpicos de Atlanta em 1996.
E fora os contratempos em relação às federações ciclísticas do país, que pecam
pela falta de apoio aos atletas e pela desorganização quanto à realização de
provas e campeonatos, o mountain bike segue o seu caminho com o apoio e
incentivo daqueles que amam o esporte.
O mountain bike contribui para a evolução do esporte ciclístico nacional e
também à sociedade, sendo que a bicicleta é um meio de transporte econômico e
não poluente, preservando o meio ambiente, melhorando o condicionamento físico
das pessoas, e uma alternativa à solução do caos provocado pelo trânsito das
grandes cidades.
O que é o Mountain Bike?
O mountain bike é uma das modalidades do ciclismo, onde o objetivo é transpor
diversas irregularidades na pista e outros obstáculos. O cross-country é a prova
mais tradicional do mountain bike e o modelo utilizado nas Olimpíadas e Jogos
Pan-americanos. Também pode levar o nome de Cross-country Olímpico (XCO).
As provas são disputadas em terrenos não asfaltados com subidas, descidas,
trilhas em single-track (onde passa apenas uma bike), pedras, galhos, etc. Se
chover, a lama toma conta das pistas. Geralmente as provas são disputadas em
estradas de terra, trilhas de fazendas, trilhas em montanhas e dentro de
parques. As provas são contra o relógio e vence o atleta que for mais rápido na
disputa. A largada acontece simultaneamente com todos os atletas.
Outra característica das provas de mountain bike é a auto-suficiência do atleta,
que tem que conhecer seu equipamento para fazer pequenos reparos durante as
provas, inclusive troca de pneus.
Mountain bike nos Jogos Pan-americanos
A prova disputada nos Jogos Pan-americanos será o Cross-country Olímpico (XCO).
O circuito tem cerca de oito quilômetros e os atletas darão cerca de seis
voltas. Segundo normas internacionais, a prova masculina tem que durar, no
mínimo, 2h e, no máximo 2h15. Para o feminino esse tempo cai um pouco, e varia
de 1h45 à 2h.
As competições de mountain bike acontecem em um único dia. Não há eliminatórias
e os atletas disputam uma única bateria, onde vence aquele que for mais rápido.
Geralmente, as provas do masculino e do feminino acontecem separadamente, mas no
mesmo circuito.
Brasil no Mountain bike do Pan
O mountain bike é um esporte novo nos Jogos Pan-americanos e só
começou a figurar em 1999, nos Jogos de Winnipeg,
Canadá. O Brasil esteve presente nas duas edições (Winnipeg e Santo Domingo-2003)
e tem apenas uma medalha.
Na estréia, em 1999, dois atletas representaram o
país: Marcio Ravelli, que terminou na 4ª colocação, e Adriana Nascimento, que
foi a 7ª colocada.
A primeira medalha brasileira veio em Santo Domingo-2003,
com Edivando de Souza Cruz, que ficou com a prata. A outra representante do
Brasil foi Jaqueline Mourão, que terminou a prova na 8ª colocação.
Por: Fábio Satoshi
Fotos e Fonte:
http://www.webventure.com.br
|
|
Modalidades do
Mountain Bike
São seis as modalidades de competição no mountain bike, mas as mais praticadas,
tanto aqui como no exterior, são o cross-country, o downhill e o dual slalom.
Veja as descrições abaixo:
Cross Country - É a prova mais tradicional do mountain bike. O percurso varia de 6 a 20 km, alternando trechos técnicos,
trilhas fechadas, subidas e descidas. Normalmente as corridas são disputadas em
grupo, divididas em várias categorias, de acordo com a idade e a técnica de cada
ciclista. Existem provas de maior percurso, como o Iron Biker, com 120 km de
extensão, ou de maior duração, como o MTB 12 Horas.
Downhill - "Descida de morro" em inglês. É a prova
mais rápida e emocionante. O percurso é todo em declive, com trechos pedregosos,
cheia de curvas fechadas e obstáculos naturais. A distância varia de 1,5 km a
3,5 km de comprimento. É testado o domínio do competidor sobre a bicicleta e sua
técnica para descer ladeira abaixo. Aquele que tiver o melhor tempo dentre as
duas tentativas é o vencedor. Este tipo de competição custa caro, por isso
enfrenta dificuldade para ser organizado aqui no Brasil.
Dual Slalom - O percurso é semelhante ao do downhill. Mas aqui são dois competidores descendo lado a lado, em pistas
paralelas. O evento é organizado por chaves de corridas eliminatórias. O
vencedor é aquele que vencer na chave final.
Dual - É uma série de corridas eliminatórias e a
única diferença em relação ao Dual Slalom é que os competidores descem
cabeça-a-cabeça em uma mesma pista.
Uphill - "Subida de morro" em inglês. Inverso ao downhill, os competidores precisam subir um percurso com pelo menos 80% de
subida. A competição pode ser em grupo ou com tomada individual de tempo.
Trip Trail - Mais conhecido por aqui como "inter
city", é uma prova feita em um percurso longo, que varia de 20 a 40 km,
alternando trechos de estrada, trilhas e um pouco de asfalto. Normalmente ela se
inicia em uma cidade e termina em outra. Estão ganhando popularidade devido ao
seu caráter festivo e de fácil acesso a todos, como em uma maratona.
Além disso, o mountain bike traz várias maneiras de ser
utilizado para o nosso lazer. Veja alguma delas:
Freeride - Praticado normalmente por bikers de
downhill, BMX e biketrial, é uma forma de aproveitar (e abusar) ao máximo as
características da bicicleta, normalmente bikes full-suspension. Os adeptos
encaram barrancos, rampas, trilhas bem difíceis ou outros obstáculos que são a
diversão destes ciclistas alucinados.
Cicloturismo - Utiliza a bike para passeios e
longas viagens, de forma a conhecer novas localidades, paisagens deslumbrantes e
pessoas dos mais variados costumes. Os adeptos chegam a viajar pelo mundo,
divulgando o uso da bicicleta como meio de transporte alternativo. É necessário
um bom número de equipamentos e muita sede de aventura. Para mais informações,
consulte: NORBA - http://www.usacycling.org
|
|
História do
Cicloturismo
O cicloturismo é uma forma de turismo que consiste em viajar
utilizando como meio de transporte uma bicicleta. É uma maneira muito saudável,
econômica e ecológica de se fazer turismo.
A bicicleta causa uma ligação quase que mágica com as pessoas, pois a recepção
dada a um cicloturista é mais calorosa do que se o viajante chegasse em outro
meio de transporte. Outro fator importante no cicloturismo é o conhecimento que
se adquire de outras culturas e costumes das cidades visitadas.
Para praticar esta modalidade é necessário algumas precauções para não sofrer
contratempos na estrada.
O tipo de bicicleta utilizada para uma viagem, deve ser além de confortável,
forte e em bom estado, deve permitir que se percorra qualquer tipo de piso, ou
seja,asfalto e terra. A bicicleta necessita de revisões periódicas, no mínimo
uma vez por mês, devendo o cicloturista ter noções básicas de como montá-la e
desmontá-la, aprender a trocar ou consertar a corrente, regular freios e troca
marchas.
O costume e a cultura de pedalar, no Brasil sempre esteve ligado às pessoas que
não possuem automóvel, uma classe mais humilde.
Em alguns países, como a Holanda, são oferecidas ótimas condições para o
desenvolvimento deste esporte ou atividade física. Além de ciclovias, transporte
com ônibus adaptados, estacionamentos próprios para bicicletas, entre outros.
Fonte: Wikipedia
|
|
História do
Bicicross
Tudo começou nos Estados Unidos, no início dos anos 70.
As crianças imitavam os seus ídolos do motocross com suas bikes. Elas começaram
construindo pistas de moto e bicicleta e realizando corridas informais.
O BMX (sigla utilizada para o bicicross) cresceu e se "enraizou" entre Nova
Iorque e Califórnia. O marco principal veio com a estréia do filme "On Any
Sunday" (sem titulo em português) de 1971. Muitos
dos pais dos pilotos iniciantes de BMX reconheceram o aspecto positivo do
esporte e começaram a se organizar para divulgar e promovê-lo. Esse esforço
resultou na criação da primeira entidade organizadora do esporte no mundo, a NBL
(National Bicycle League), fundada em 1974.
Chegando ao Brasil
No dia 3 de julho de 1978, Orlando
Camacho foi convidado pela Monark (fabricante de bicicletas) para chefiar a
primeira equipe de bicicross Racing da América do Sul. Com grande experiência em
competições de ciclismo e vários títulos conquistados, Camacho convidou garotos
do bairro da Mooca, em São Paulo, para participarem da equipe.
Na mesma época, a mesma empresa criou uma bicicleta especialmente desenhada para
a prática do esporte, que ganhou o nome de BMX. Originalmente ela vinha de
fábrica com "tanque", pára-lamas e um banco igual ao de uma moto de motocross.
Durante sete meses o bicicross foi divulgado no estado de São Paulo em exibições
feitas com rampas de madeira, em escolas e praças.
A primeira delas foi no Guarujá, no litoral paulista, em agosto de
1978. Mais tarde, em 1979
foi construída uma pista na Marginal Pinheiros, em São Paulo, próximo à Ponte da
Avenida Cidade Jardim. O local contava com obstáculos, curvas e um poço de lama
e os pilotos utilizavam bicicletas e equipamentos fornecidos pela Monark, que
era a proprietária do local.
Estava criada então a primeira pista para a prática de BMX Racing da América do
Sul, junto com a primeira equipe, que contava com os pilotos Formiga, Meio Kilo,
Oklinhos (hoje presidente da Federação Paulista de bicicross), Niltão, Pedrão e
Erwin, entre outros. A partir daí, outras empresas passaram a interessar-se pelo
esporte e montaram suas equipes.
Novos modelos de bicicletas foram lançados e mais pistas foram construídas por
todo o país. Hoje, há mais de mil pilotos federados. Orlando Camacho também foi
o responsável pela introdução no Brasil do Freestyle, outra modalidade BMX.
Naquele tempo as exibições eram feitas na pista, com os pilotos se equilibrando
em cima das bicicletas, em manobras radicais para a época.
|
|
Contribua com o conteúdo desta página
enviando seu
material para divulgação.
Entre em
Contato.
|
Cadastre seu e-mail
e receba
o Informativo Via Pedal
com as novidades do site.
|
Todos os direitos reservados a Via
Pedal Expedições e Turismo Ltda.
|
|
|